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Histórico de Revisão

Data Versão Descrição Autor(es)
02/04/2017 1.0 Elaboração do Documento Vinícius Carvalho
05/04/2017 1.1 Justificativa de Métricas Vinícius Carvalho
05/04/2017 1.2 Contextualização das Questões Vinícius Carvalho
07/04/2017 1.3 Revisão Vinícius Carvalho
17/04/2017 1.4 Alteração da rastreabilidade GQM Vinícius Carvalho

GQM (Goal, Question, Metric)

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

O.1 - Qualidade do produto

Dado que o sistema proposto deverá abranger as localidades da Universidade de Brasília e seus funcionários deverão utilizar posteriormente. O _software_ em produção será mantido pela equipe do CPD - Centro de Informática da UnB, e existe a necessidade de fazê-lo com alta manutenibilidade, para que o cliente não tenha problemas em preservá-lo. Isto é, um produto de software documentado, altamente padronizado e com bons indicadores de orientação a objeto. Maior foco será na parte de padronização de código (Folha de estilo) e bons indicadores de orientação a objeto, que serão evidenciados neste plano. Desta forma, o objetivo do GQM é:

Analisar código
Com o propósito de melhorar
Com respeito a Manutenibilidade do software
Sobre o ponto de vista do desenvolvedor
No contexto do projeto SIGS
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QUESTÕES

A questão anuncia a necessidade de se obter informações em uma linguagem natural, podendo-se formular uma ou mais questões para cada categoria de questões; quanto à resposta, deve estar de acordo com o objetivo.

O abstraction sheet facilita a comunicação entre a equipe de GQM e a equipe de projeto durante o processo e a revisão do plano GQM representando uma visão simplificada do plano.

Foco na qualidade
- Q.1.1 O produto apresenta uma boa manutenibilidade?
Fatores de variação
- A produtividade não atender a expectativa;
- Conhecimento da equipe limitado;
Hipótese de baseline
- 30% de cobertura de teste até a primeira release;
- 90% de cobertura de teste até a segunda release;
Impacto das hipóteses de baseline
- Baixa qualidade do produto de _softwar_e;
- Baixa manutenibilidade.

MÉTRICAS

Essa seção descreve as métricas que serão aplicadas ao projeto como padrão de qualidade.
Para cada métrica será dada uma descrição do que é a métrica, seus respectivos indicadores interpretativos, os resultados esperados para o projeto e as melhorias propostas para reverter quadros desfavoráveis, isto é, possíveis medidas que a equipe deve tomar para obter índices positivos quando estes estiverem comprometidos.

Rastreabilidade GQM

Métrica M.1.1.1 - Cobertura de teste
Objetivo da Medição Garantir que o software não contenha erros de lógica ou digitação, assim tendo uma garantia de qualidade.
Descrição A cobertura de teste é dada pela proporção entre linhas testadas e a quantidade total de linhas de código. A cobertura de código é importante para acompanhar o andamento dos desenvolvimento dos testes. Testes estes que garantem a qualidade e quantidades mínimas de erros de desenvolvimento.
Fórmula Cobertura = Linhas testadas / Linhas totais
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: SimpleCov
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será mantido junto com as outras métricas em uma tabela para acompanhar o software.
Análise Primeira release:
“Dentro do esperado” dado por CoberturaTeste > 30%
“Fora do planejado” dado por CoberturaTeste < 30%
Segunda release:
“Dentro do esperado” dado por CoberturaTeste > 90%
“Fora do planejado” dado por CoberturaTeste < 90%
Providências Caso a métrica esteja abaixo do esperado na primeira release, em qualquer uma das iterações que envolvam desenvolvimento, a equipe de gerência deve ser alertada e a coach (Monitora) deve ser procurada em caso de dificuldades.
Caso a métrica esteja abaixo do esperado na segunda release, na primeira semana a equipe de desenvolvimento deve ser alertada apontada para possíveis materiais de ajuda. Se continuar por uma segunda semana, a equipe de gerência deve interferir, participando do desenvolvimento de testes.
Métrica M.1.1.2 - Complexidade ciclomática (Flog)
Objetivo da Medição Verificar a quantidade de caminhos de execução independentes.
Descrição Complexidade ciclomática é o número de caminhos independentes dentro do grafo de nós dentro do sistema. Cada nó é um bloco de código sequencial do sistema.
De forma resumida e sucinta, complexidade ciclomática equivale ao número de desvios (ou estruturas condicionais) mais 1. Como a coleta consiste em contar o número de condicionais, a métrica também é chamada de complexidade condicional. Ela indica o número de testes que o fragmento de software precisa ter para cobrir todos caminhos linearmente independentes de execução.
Fórmula V(G) = e - n + p
Onde V(G) é a complexidade ciclomática, n = vértice, e = aresta, p = componentes conectados
A média é feita, M(V(G)), dando a complexidade ciclomática média.
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: Rubycritic
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será mantido junto com as outras métricas em uma tabela para acompanhar o _softwar_e.
Análise De acordo com a ferramenta, baseado em conhecimentos empíricos:
0 a 25 - Nível aceitável
26 a 60 - Refatoração de método
61 e acima - Muito complexa (perigo)
Providências Como a métrica de complexidade ciclomática verifica o número de caminhos independentes no código, é necessário diminuir o número de estruturas que causem isso. Loops, Condicionais e recursividades. Caso a métrica esteja acima do esperado, na primeira semana a equipe de desenvolvimento deve ser alertada e apontada para possíveis materiais de ajuda. Se continuar por uma segunda semana, a equipe de gerência de interferir, participando da manutenção do código.
Métrica M.1.1.3 - Duplicações de Código (Flay)
Objetivo da Medição Garantir o reaproveitamento de código, reduzindo duplicação de código idêntico ou semelhante.
Descrição A análise estática também pode identificar código idêntico e semelhante. A ferramenta procura árvores de sintaxe grandes e idênticas e também usa correspondência fuzzy para detectar código que difere apenas pelos identificadores e constantes específicos usados.
Fórmula Quantidade de sintaxes idênticas ou semelhantes presentes no código.
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: Rubycritic
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit da iteração para obter os dados. Será mantido junto com as outras métricas em uma tabela para acompanhar a evolução do software.
Análise dos indicadores Os resultados devem apresentar índices abaixo de 25, o que indica um código com pouquíssima duplicação de código e potencialmente manutenível.
Providências Como a métrica de conexões aferente se refere a acoplamento, então esta deve ser tratada diminuindo o número de classes que conversão com a classe em questão. Talvez isso se dê por uma falta de coesão, ou seja, informações que deveriam estar juntas estão em lugares diferentes. Caso a métrica esteja acima do esperado, na primeira semana a equipe de desenvolvimento deve ser alertada e apontada para possíveis materiais de ajuda. Se continuar por uma segunda semana, a equipe de gerência de interferir, participando da manutenção do código.
Métrica M.1.1.4 - Quantidade de Alterações (Churn)
Objetivo da Medição Monitorar alterações de arquivos de origem.
Descrição Contagem do número de vezes que uma classe foi modificada no seu histórico de controle de versão.
Fórmula Número de alterações no arquivo.
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: Rubycritic
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será mantido junto com as outras métricas numa tabela para acompanhar o software.
Análise Verificada no indicador I.1
Métrica M.1.1.5 - Checkstyle
Objetivo da Medição Garantir a manutenibilidade do código.
Descrição Analisador estático de código para checar se o código fonte está de acordo com as regras de codificação na linguagem especificada. Auxilia nas boas práticas de programação na qual melhora-se a qualidade do código, reusabilidade, clareza, entre outros fatores.
Fórmula Não se aplica
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: Rubocop
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será mantido junto com as outras métricas numa tabela para acompanhar o software.
Análise dos indicadores Indicação de trechos não condizentes com a convenção da linguagem.
Providências Refatoração do código com o objetivo de seguir as regras e a convenção da linguagem.
Métrica M.1.2.1 - Falhas de Segurança
Objetivo da Medição Garantir a segurança do software. Contribuir para redução de vulnerabilidades em sistemas complexos.
Descrição Esta medição atuará sobre a vulnerabilidade de código. A ferramenta auxilia a analisar esteticamente o código do aplicativo Rails para encontrar problemas de segurança em qualquer estágio de desenvolvimento.
Fórmula Não se aplica
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: Brakeman
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será apresentado um relatório de todos os problemas de segurança encontrados pela ferramenta.
Análise e indicadores A ferramenta Brakeman oferece as seguintes diretrizes:

Alto: Muito provável que a entrada do usuário seja usada de forma insegura.
Médio:Uso inseguro de uma variável, podendo ou não ser entrada do usuário.
Fraca:Normalmente significa que a entrada do usuário foi indiretamente usada de uma maneira potencialmente insegura.

O considerado ideal para este projeto é o indicador Alta.
Providências Mitigação de vulnerabilidades.

INDICADORES


Indicador I.1 - Turbulência
Objetivo Verificar partes de código que necessitam de refatoração.
Descrição A relação de Churn e Complexidade nos apresenta os arquivos que estão gerando mais dificuldades para o projeto e para os desenvolvedores.
Fórmula Churn x Complexidade
Escala da Medição Racional
Coleta Responsável: Equipe de gerência.
Periodicidade ou Evento: A cada iteração.
Ferramenta: *Rubycritic
Procedimentos Será feito o uso da ferramenta no último commit para obter os dados. Será apresentado um relatório de todos os problemas de segurança encontrados pela ferramenta.
Análise e indicadores A ferramenta oferece um gráfico, e a partir da análise dessa figura, utiliza-se as seguintes diretrizes:

Superior direito - Classes com alta complexidade e alto churn. Essas são boas prioridades para a refatoração pois seus problemas de manutenção estão afetando os desenvolvedores em uma base regular.
Superior esquerdo - Classes com alta complexidade e baixo churn. Possui menor prioridade de refatoração, porém possui código com necessidade de depuração.
Inferior esquerdo - Classes com baixo churn e baixa complexidade. O melhor tipo de resultado a ter. A maior parte do código deve estar neste quadrante.
Inferior direito - Classes com baixa complexidade e alto churn. Pode ser justificada por refatorações constantes, não há muito o que refatorar neste caso.
Providências Refatoração do código.